sábado, 28 de janeiro de 2012

Jornada da Habitação



As favelas são cidades. Em São Paulo, 3 milhões de pessoas vivem em assentamentos precários. Em Mumbai, na Índia, são 8 milhões e em Nairóbi, no Quênia, 2,5 milhões.
Por isso, “não são um corpo estranho, apartado; ao contrário, são uma importante parte da cidade contemporânea”.
Os números e a frase estão no manifesto de 11 pontos sobre moradia informal feito para o projeto Jornada da Habitação (chamado, em inglês, de São Paulo Calling).

Promovida pela Secretaria da Habitação da cidade de São Paulo (Sehab), a jornada vai discutir, durante seis meses, as políticas de habitação desenvolvidas na capital paulista e em outras cidades do mundo que também enfrentam os desafios da moradia informal – cada uma a seu modo. Será como um intercâmbio cultural e de experiências.
Segundo Lorenza Baroncelli, da equipe de curadoria – encabeçada pelo italiano Stefano Boeri, editor chefe da revista Abitare – a ideia é construir uma plataforma, uma metodologia para transformar a cidade. 

O projeto parte do princípio de que “para entender o assentamento informal, é preciso vivenciá-lo”, diz Eliene Coelho, coordenadora do Habisp (Sistema de informações paraHabitação Social na Cidade de São Paulo).
Além de Mumbai e Nairóbi, participam Medellín (Colômbia), Bagdá (Iraque) e cidades onde não parece caber a ideia que se tem de favela: Roma (Itália) e Moscou (Rússia). 


Fonte: Abril

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